DESEMPREGO A prenda de Natal para dezenas de trabalhadores

Brevemente chegarão as nossas férias de Natal. No entanto, não podemos deixar de destacar pela negativa a decisão da administração da empresa de caducar os contratos de trabalho de várias dezenas de trabalhadores, lançando-os no desemprego e contribuir para o acentuar da crise gerada pela pandemia, da qual as entidades patronais em geral têm aproveitado para limpar a casa, sorver dinheiros públicos, atacar salários e direitos, aumentar os ritmos de trabalho e esmagar a força reivindicativa dos trabalhadores.

Cuidado com as imitações!

Os trabalhadores devem ter atenção que as entidades patronais contam com os seus agentes. Há atitudes e ações que devem levantar preocupações e cuidados por parte dos trabalhadores. No momento atual, em que a reivindicação para a melhoria dos salários e restantes condições para elevar o nível de vida são a prioridade, a par da exigência da salvaguarda do emprego, há quem pretenda lançar a confusão, com propostas contraditórias com o que defendiam há pouco tempo atrás e que não refletem de forma alguma o sentimento geral dos trabalhadores ou as suas prioridades. São, portanto, capazes de tudo e do seu contrário.

As prioridades dos trabalhadores são as suas reivindicações internas por melhores condições de vida e de trabalho. O processo reivindicativo deve ter uma participação ativa de todos que a não realização de plenários pode por em causa.

Da parte do PCP continuaremos a mobilizar para que os seus objetivos sejam concretizados.